domingo, 25 de junho de 2023

Semanal: 18 a 24 de junho de 2023


Olá a todos!

Segue a mais nova publicação semanal e finalmente entregue dentro do prazo! Espero que gostem e tenham uma boa leitura!

Assuntos diversos

Saúde e bem-estar
Crenças, mente e intelecto



Embora o texto não faça o meu tipo (além de gastar muito tempo enrolando ao invés de ir logo ao ponto), a ideia geral a ser aproveitada é que a mentalidade "os fins justificam os meios" não só está por trás de muitas atrocidades, como também é eticamente errada aos olhos da fé cristã. De fato, Paulo ensina em Romanos 6 que os fins não justificam os meios e a Bíblia como um todo ensina contra toda forma de mal independente de "em que posição", nos fins ou nos meios, ele se encontre.


Apesar do título quase infantil, a reportagem é interessante do ponto de vista de exposição biográfica.


Geral


Essa decisão do TSE é curiosa, afinal, é sabido que Lula se pronunciou de forma favorável à descriminalização do aborto tendo voltado atrás apenas após a má repercussão da posição na população. Tendo em vista que é evidente que esse recuo poderia ser interpretado como uma mera fachada eleitoreira (uma hipótese posteriormente respaldada pelos discursos pró-descriminalização manifestos pelo governo Lula 3 logo após seu início), me parece plausível que todos, inclusive a campanha de Bolsonaro, pudesse expor a posição inicial do então candidato Lula como sendo a verdadeira. Ou seja, não vejo essa mudança de posição oficial em meio à campanha como motivo suficiente para fundamentar a acusação de "fake news" contra Bolsonaro. De certa forma, é como se o TSE tivesse entendido que a campanha de Lula não poderia estar mentindo em seu novo posicionamento.


Será lamentável para nosso país se Bolsonaro, não tendo perdido os direitos eleitorais, vier a tentar a corrida presidencial novamente em 2026 porque, mesmo que o governo petista venha a ser muito ruim, o ex-presidente continua sendo reprovado por boa parte da população, o que daria grandes chances de Lula se reeleger. Do ponto de vista estratégico para os não-petistas, i.e., para aqueles que não querem o Partido dos Trabalhadores por mais de 4 anos, o melhor seria ele não se candidatar, abrindo espaço para algum não-esquerdista mais aceitável para os de centro ou sem ideologia tal como Zema ou mesmo Tarcísio.

Petismo e governo Lula





Esse "voltar atrás" do governo apresenta um pouco da situação política em parte presente em nosso país. De um lado, opositores usaram o evento determinado ainda em 2020 e em consonância com vários outros bancos, inclusive o estatal Banco do Brasil, para atacar o governo atual como se tivesse alguma culpa disso, como se tivesse sido determinação sua, sugerindo que nem se atentaram a se informar a respeito da situação antes de criticar. Do outro, ao invés do governo apenas esclarecer o que se passava e seguir em frente, retrocedeu, mostrando o caráter populista enviesado a votos e apoio popular que possui onde o certo ou o benefício da nação não é a prioridade.



Demais poderes




Quanto mais leio críticas à proposta de reforma tributária mais comentada do momento (não é a única), mais me parece que esta será um problema para o país se aprovada. É evidente que, embora a ideia de simplificar o sistema tributário brasileiro é em si positiva, há mais de uma forma de fazê-lo e, dependendo dessa, poderemos ter mais prejuízos do que benefícios. É importante não apenas existir boas intenções, mas também sabedoria na execução e esse não parece ser o caso aqui.


É de se questionar se esse é o tipo de evento que deva receber recursos do Estado, ainda mais tendo em vista que nosso país está longe do ideal em outras áreas naturalmente prioritárias tais como saúde e educação. Afinal, trata-se de um evento cultural, porém de natureza religiosa, o que coloca em questionamento se o seu financiamento não fere a laicidade do Estado segundo a qual nenhuma religião deveria ser receptora de preferencialismos da parte da máquina pública. Além disso, como um evento cultural, há de se questionar se os seus financiadores não deveriam ser exclusivamente seus beneficiários, i.e., que quem possui interesse em participar de "festas juninas" arque com as despesas sem envolver os que não desejam.


A julgar as respostas apresentadas pela reportagem da BBC, o mais novo ministro do STF parece uma pessoa boa, apta para o cargo. O problema, é claro, é que não é plausível levar com grande seriedade as palavras de alguém que, diante de juízes e do mundo, afirmou ser o ex-presidente Lula inocente das acusações amplamente embasadas que lhe foram feitas durante a Lava Jato. Isso também não elimina o fato de ser evidente existir muitas outras pessoas tanto ou mais aptas à mesma função ao qual foi designado, pessoas com melhor titulação acadêmica e de maior experiência de vida e profissional na magistratura - isso sem falar de ausência de vínculos questionáveis com membros do Executivo.


Eis uma estatística de maioria que dificilmente os "defensores da democracia" do petismo dariam ouvidos. De qualquer forma, ao menos é um número que dá algum alento sobre essa questão, ainda que pareça bem menor do que deveria ser.



Embora a obra possa ser tecnicamente embasada, o fato dela levar a uma propriedade do atual governador abre espaço para críticas de tendenciosidade e favorecimento similares àquelas feitas a um dos ministros de Lula por situação semelhante. Assim, visando evitar críticas desnecessárias, o melhor seria se Zema bloqueasse, se possível, tal atualização deixando essa obra para outro governo. Afinal, como a reportagem notou, há várias outras estradas requerendo atualização.

Mundo
Geral



Encerro essa publicação semanal com essa sequência de quatro informes infelizes. De um lado, a ciência sendo malfeita por razões políticas. Do outro, manifestações públicas e determinações político-legais antiéticas também sendo feitas por razões ideológicas. Diante disso tudo, não vejo como não lamentar o quanto de males ainda assolam a humanidade 2 mil anos após Deus encarnar em Jesus e nos ensinar o caminho do amor, caminho este que infelizmente continua sendo tão sistemicamente ignorado e abandonado.


Tenham um bom dia e até a próxima,

Martin G. B. Bittencourt


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quarta-feira, 21 de junho de 2023

Semanal: 11 a 17 de junho de 2023


Olá a todos!

Após mais uma corrida para colocar minhas leituras em dia, segue a publicação semanal correspondente à semana passada. Aparentemente não tivemos grandes fatos relevantes; a maioria dos links dessa vez são sobre reportagens gerais. Assim, apenas destaco o 300º aniversário do pai da economia moderna, Adam Smith, que muito abençoou a humanidade com o seu trabalho.

Abraços e boa leitura!

Assuntos diversos

Saúde e bem-estar
Crenças, mente e intelecto


Como quem aprendeu sobre raciocínio crítico pelos 18 anos de idade e só consegue ver benefícios sendo colhidos desde então, concordo plenamente com as sugestões dessa reportagem. Ao meu ver, deveríamos ter uma matéria/cadeira sobre o assunto na escola discorrendo sobre todos os seus capítulos e não apenas sobre metodologia científica que foi a ênfase da reportagem.


Esse dado é péssimo especialmente tendo em vista que, no Cristianismo, a busca por conhecimento é mandamento, ou seja, não o buscar é pecado. É bom lembrar que, sem conhecimento devido, fica mais difícil de se chegar a conclusões corretas e, portanto, tomar decisões melhores. Ao rejeitar informação, tais pessoas estão deliberadamente sujeitando-se a uma maior probabilidade de prejudicarem tanto as suas vidas como a de seus próximos. Ou seja, a busca do conhecimento é indissociável do adequado exercício do amor para consigo e para com os outros.

John Locke, a Tábula Rasa e o nosso Protagonismo


Geral




Talvez o ponto mais notório dessa reportagem é o relato de que Cid teria afirmado que "Bolsonaro não deu a ordem de intervenção por não confiar no Alto-Comando do Exército". Isso sugere que a não ocorrência de uma tentativa de anulação das eleições da parte do ex-presidente não se deu porque o mesmo é democrático ou por razão similar, mas tão somente por percebida falta de viabilidade.

Petismo e governo Lula


Quando um governo faz "benesses", é sensato não aplaudir sem antes responder adequadamente à questão dos custos: a que preço econômico e moral a "bondade" está sendo realizada?





Demais poderes




É difícil aprovar que uma pessoa foi pega em flagrante cometendo crimes e ainda os confessou e, mesmo assim, a devida justiça não lhe foi plenamente encaminhada devido ao que seria uma motivação inicial inadequada do procedimento que levou os policiais a chegar na descoberta do crime. Tais cenários evidenciam que o sistema jurídico brasileiro parece ser voltado não à realização da justiça, mas apenas "em último caso", tendo a impunidade como consequência inevitável.


O "beija mão" de Zanin aos senadores, como foi chamado numa reportagem, só indica como o procedimento de escolha de ministro de STF pode ser politizado e "melado" por um espírito de troca de favores. Afinal, os avaliadores do provável futuro ministro nada mais são do que alguns dos que poderão vir a ser julgados por ele, situação nada improvável dado que algo em torno da metade dos senadores possuem ou já possuíram casos julgados pelo Supremo. Ao meu ver, isso só evidencia a necessidade de alterar esse sistema para um em que os cargos desses juízes são definidos por critérios e processo técnico e não por escolha política.



Mundo
Geral



É interessante notar que todas as confusões e eventuais imoralidades que ocorrem no entorno de tais complicadas legislações tributárias poderiam ser evitadas se tão somente um sistema de impostos mais próximo do bíblico (e, portanto, mais cristão) fosse adotado onde o mesmo incide sobre a produtividade e não sobre o consumo. De fato, é possível perceber uma série de problemas que poderiam ser evitados se tão somente os ensinos bíblicos estivessem a ser seguidos por aqueles que se declaram cristãos!


A avaliação da S&P traz consigo a clara mensagem de que as melhoras nas expectativas sobre o Brasil não se dão por causa do governo Lula 3, mas muito mais à despeito dele. De fato, o único aspecto do atual governo que recebeu algum elogio foi o novo Marco Fiscal e não porque seria realmente bom, mas porque não é tão ruim quanto poderia ser. No mais, os fatores considerados para a melhora na perspectiva são justamente aqueles combatidos pelo atual governo tais como a independência do Banco Central e a sua atuação no combate à inflação e o controle da dívida pública. Ou seja, mais uma vez tem-se fundamento para entender que um governo do Partido dos Trabalhadores defende pautas contrárias àquelas que são benéficas ao nosso país e consequentemente fomentam a queda em nossas avaliações, por sua vez afetando negativamente o nosso desenvolvimento econômico ainda mais.




A questão da responsabilização das redes sociais quanto ao material nelas publicado por terceiros não me parece algo tão difícil de resolver. O princípio moral simples aqui a ser considerado é que, excluindo algumas exceções como a questão parental, um ente só é responsável pelos seus atos, não pelos de outrem. Se uma rede social cede um espaço de publicação a uma pessoa firmando com ela um contrato (os termos de serviço) onde o assinante concorda em não fazer uso daquele meio para fins malévolos e, afinal, o faz, a rede social não é a culpada pela publicação, mas tão somente o autor da mesma, tendo ela própria sido desrespeitada no ato de quebra de contrato. Tentar equivaler uma rede social a um jornal, esse tido como responsável pelas suas publicações, é irrazoável dada a relação publicação-jornal não presente nas redes sociais onde o primeiro é indissociável do segundo por conta do vínculo empregatício firmado entre os jornalistas e o meio de publicação (no meio popular, isso é claramente representado pelas referências que as pessoas usam diante dessas publicações: quando um jornalista X publica uma reportagem numa Folha de São Paulo e alguém vai fazer referência à mesma, usa-se termos como "a reportagem da Folha" ou "a Folha disse"; já quando um usuário Y publica algo no Twitter, nunca se diz "o Twitter disse", mas "Y falou no Twitter que").

Isso dito, naturalmente é de esperar que a própria rede social tenha interesse em fazer cumprir os termos de assinatura criando mecanismos para identificar esses casos tais como os botões de denúncia já existentes no YouTube e Facebook. Com lucros bilionários e o desenvolvimento de inteligências artificiais, também pode-se esperar que tais "big techs" invistam em meios proativos que procurem encontrar violações dos termos de uso e encaminhar a devida ação em resposta. Isso, todavia, não traz para elas a responsabilidade pelo material como se tivessem concordado com sua existência quando publicados (à semelhança de um jornal que só autorizou a publicação de uma reportagem após tê-la verificado). Aliás, pode-se sugerir que o princípio jurídico plausível "inocente até provado culpado" sugere que um usuário de rede social não deveria ser tratado como um "sempre suspeito a ser constantemente monitorado", tornando qualquer monitoração proativa possivelmente aceitável, porém não juridicamente imperativa.

Isso pode ser visto pela analogia de um sujeito que aluga de outro uma caixa de som com microfone para fazer algum discurso em praça pública. Tendo assinado um contrato segundo o qual ele se compromete e não usar aquele ferramental para cometer delitos, o dono está longe de ser moralmente obrigado a se certificar de que o uso será bem feito podendo, inclusive, estar ausente do local quando ele for ser utilizado. Isso dito, se ele estiver no local, com acesso à caixa de som, e ouvir o usuário utilizando mal o seu equipamento, então já me parece plausível que ele possui o dever de desligá-lo. Se, todavia, não o fizer, embora ciente do que está a ocorrer, aí, então, pode-se tê-lo como cooperador/cúmplice do delito. No caso das redes sociais, isso seria o equivalente da mesma receber denúncias de usuários de que um determinado material é problemático e não agir para coibi-lo, isso quando a rede sempre "está com a mão na caixa de som".


Tenham um bom dia e até a próxima,

Martin G. B. Bittencourt


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sexta-feira, 16 de junho de 2023

Semanal: 04 a 10 de junho de 2023


Olá a todos!

Após ter atrasado as publicações semanais por uma semana, hoje lhes trago as matérias pertinentes até ao dia 10 deste mês enquanto me esforço para voltar a publicar em dias mais próximo dos finais dos respectivos períodos. Se tudo der certo, creio que já na próxima semana terei normalizado tudo.

Assim, fiquem com a compilação das várias notícias e artigos mais relevantes conferidos sobre o período passado. Abraços!

Assuntos diversos

Saúde e bem-estar



À despeito dos elogios que nosso sistema estatal de saúde pública eventualmente recebe, uma análise mais cuidadosa de seus números expõe o mesmo que semelhante análise em outros sistemas estatais, até mesmo os de países ricos como o Canadá, também revela: o cumprimento das expectativas de problemas de natureza econômica previstas na literatura do ramo.

Crenças, mente e intelecto


Embora nem tudo seja descartável, o nível de distorção do Evangelho e dos ensinos cristãos sobre as posses financeiras, sobre o enriquecimento e sobre a prosperidade mencionados na reportagem são lamentáveis.


Um pensador com ideias questionáveis e argumentações pouco persuasivas, porém nem por isso deixou de ser relevante para essa ideologia política.

Geral






Ambas as pesquisas reforçam o que já foi apontado em outras ocasiões: na hora de averiguar se um produto é mais ou menos benéfico para a natureza, o que conta não é alguma "aparência de poluidor" (no caso dos carros, se está saindo gases poluentes de um sistema de escapamento), mas o real impacto desde a extração de sua matéria prima até o seu descarte. E quanto a isso, já foi demonstrado que veículos elétricos só conseguem vencer a concorrência caso sua fonte energética também seja "verde", não exatamente a realidade de alguns países como a atual Alemanha.

Mais um caso de associação entre o "mundo cripto" e a criminalidade, o que compele à pergunta: além do desenvolvimento da tecnologia "Blockchain", o que exatamente as criptomoedas e relacionados têm trazido de benéfico para a sociedade em geral até agora?


A julgar as imagens, parece que boa parte desses casos de roubo de bicicletas no interior de prédios ocorre por atitudes inadequadas dos próprios moradores, como no caso em que o ladrão entrou porque um real morador havia aberto a porta e deixou-o entrar junto. Talvez uma medida sadia para diminuir isso seria só permitir a entrada ou saída mediante uso do comprovante de moradia: chave e/ou controle do portão.

Política, economia e relacionados

Bolsonarismo e governo Bolsonaro



Petismo e governo Lula





Embora uma leitura simplista poderia sugerir que esse seria algum caso de evidência dos problemas e limitações das empresas privadas, atingindo não só as concessões como as privatizações, e doravante atestando alguma superioridade do Estado no cuidado de entidades mais fundamentais do país, a observação dos fatores expostos na reportagem revelam justamente o contrário: longe de ser um problema do sistema privado, o que estamos contemplando é fruto de erros de governo, tanto diretamente, na forma de termos de contratos, como indiretamente, na forma da crise econômica da década passada, a maior década perdida da nossa economia, fruto do governo do Partido dos Trabalhadores sobretudo sob Dilma Rousseff e Guido Mantega. Por fim, ainda houve consequências da pandemia da Covid sobre a qual o setor privado não possui culpa.



Enquanto o uso da máquina pública (e, portanto, provavelmente do dinheiro de quem possui suas contas em dia) para resolver o problema dos que estão endividados é eticamente questionável, ao menos esse programa poderá trazer benefícios duradouros com o proposto estímulo à educação financeira.


Demais poderes


Além do evidente problema de os partidos estarem descumprindo a lei e, com essa PEC, querendo se esquivar das punições, o fato é que tal situação evidencia o tipo de consequência que se pode ter quando se fica forçando por meio de lei um comportamento não natural da sociedade. Dado que não é possível impedir uma mulher, preto e os demais de se candidatarem, a sub-representação destes grupos no meio político é voluntária, ou seja, o desinteresse por isso entre tais grupos é maior do que nos demais. Ficar forçando uma maior participação do que tais grupos desejam ter não é apenas um ato antidemocrático ao ferir o princípio que lhe é essencial, o da política ser feita segundo a vontade e poder do povo, mas incentivador de crimes como tem ocorrido.





Mundo




Geral


O que achei mais interessante nessa reportagem é a menção do The Economist ao fato de que a inflação em muitos países relevantes (EUA e na Europa, principalmente) tem se mostrado persistente, o oposto do que tem acontecido aqui no Brasil onde ela tem caído. Isso providencia respaldo ao trabalho do Banco Central que, muito criticado por isso pelo atual governo, elevou e manteve elevado as taxas de juros no país justamente para conter esse índice problemático. Ou seja, a situação inflacionária global indica que o BC de Campos Neto acertou e o governo com suas críticas, errou.





Tenham um bom dia e até a próxima,

Martin G. B. Bittencourt


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domingo, 11 de junho de 2023

Semanal: 28 de maio a 03 de junho de 2023


Olá a todos!

Como devem ter percebido, essa publicação foi lançada a alguns bons dias depois da semana a que faz referência. Os motivos do atraso são dois: de um lado, me atarefei com longas revisões de pendências do trabalho; do outro, as manchetes das notícias da semana eram tão infelizes que eu não me motivei a ler suas respectivas reportagens.

De fato, creio que muitas das pessoas que prezam por ética elevada, sobretudo cristã, concordarão que essa semana foi péssima no ambiente de nossa política nacional. De um lado, votos no Congresso sendo escancaradamente comprados pelo Executivo. No meio, uma recepção a um ditador latino diretamente responsável por trazer miséria e violações de direitos humanos sobre a população de seu país junto a discurso dizendo que as evidências a respeito não passariam de narrativas não-factuais. Por fim, nosso líder máximo do Executivo indica o próprio ex-advogado e amigo a ministro da Suprema Corte, um ato não só moralmente abjeto, como também com potencial de causar ainda mais dano à credibilidade jurídica dessa importante instituição.

Então, sem qualquer alegria, segue abaixo os links para as principais notícias e artigos que li referentes à última semana de maio. Abraço a todos!

Assuntos diversos

Saúde e bem-estar







Geral
Política, economia e relacionados

Bolsonarismo e governo Bolsonaro


Petismo e governo Lula






Quanto à análise de Ives G. Martins, tenho que discordar quanto à sua observação da questão ética envolvendo Cristiano Zanin: dado que a probabilidade de que Lula praticou atos imorais e criminais ser elevada para além de qualquer questionamento sensato e dado que, na condição de pessoa com um bom nível de instrução e próximo aos fatos envolvidos no processo, é também altamente provável que seu advogado estava ciente disso, ele ter sistemicamente negado perante juízes e a nação que assim era, dizendo que seu cliente não tinha feito nada, se traduz numa elevadíssima probabilidade de Zanin ser não apenas um mentiroso, mas um sujeito que aceitou ser pago para mentir. Isso estabelecido, não vejo como ele poderia ser considerado alguém de "idoneidade moral" elevada. Ou seja, me parece evidente que o ex-advogado do presidente não preenche dois dos requisitos formais necessários a uma indicação de ministro da Suprema Corte.




Demais poderes




Embora a aprovação do fator temporal tenha sido juridicamente correta dado que apenas formalizou algo já previsto em nossa Constituição, me parece que não deveríamos celebrar tal aprovação dada a flexibilização questionável e possivelmente desrespeitosa que o projeto deu a questões de desenvolvimento nas terras indígenas.


Mundo






Diante do discurso do presidente Lula a respeito da Venezuela, as matérias acima poderão ajudar a lembrar as razões porque o que ele disse não possui chance de estar correto. Isso dito, é de se questionar o que levou o presidente a falar o que falou: será que ele realmente acredita em suas palavras ou foi apenas "camarada" com seu companheiro ideológico? Se acredita, me parece mais um atestamento de limitação intelectual entre outros tantos que já deu. Se não acredita, então será mais um caso de mentira proferida por alguém já famoso por isso. De um jeito ou de outro, dado que o que ele disse é evidentemente falso, temos nessa situação mais uma demonstração de como Lula é inadequado para o seu cargo e jamais deveria tê-lo recebido.



Geral


É interessante ver que justamente um dos setores da economia mais criticados pelo atual presidente veio a contribuir tão positivamente com uma melhora nos números do seu primeiro ano de mandato. Isso dito, não será nenhuma surpresa se, futuramente, ao fazerem a avaliação de como o "Lula 3" foi, irão tentar colocar tal resultado positivo na lista de méritos da administração atual.


A correta opinião desta gigante dos investimentos expõe um clássico fato de nossa nação: que, dado o seu potencial, o Brasil poderia ser muito melhor do que é, porém, as sistêmicas más escolhas políticas da maioria da população têm dificultado todo esse potencial de ser realizado. Ou seja, algo que em muito dificulta o povo brasileiro de desfrutar uma vida melhor é ele mesmo.





Tenham um bom dia e até a próxima,

Martin G. B. Bittencourt


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