domingo, 5 de março de 2023

Semanal: 26 de fevereiro a 04 de março de 2023

Imagens da semana

Olá a todos!

Nessa que é a primeira publicação semanal de março, compartilho com vocês mais de 40 materiais interessantes conferidos ao longo da última semana. Espero que os abençoem!

Assuntos diversos






Política, economia e relacionados

Bolsonarismo e governo Bolsonaro





A notícia anterior apresenta um dos fechamentos de mais um caso da situação "PGR engavetador" contemplada na administração anterior.





As evidências de crime da parte do governo Bolsonaro (e do próprio) nessa questão das joias parecem consideráveis, ainda que envolvam um tema eticamente questionável (no caso, os elevadíssimos impostos para trazer coisas de fora da nação).

Petismo e governo Lula


Considero a notícia acima muito infeliz. Embora o governo "Lula 3" não esteja completamente ruim, me parece evidente que está longe de ser "bom" e muito menos "ótimo", antes ficando mais para um "mediano". Não ficaria surpreso se esse elevado nível de aprovação estivesse associado ao mesmo fenômeno infeliz visível entre muitos bolsonaristas e sua aprovação ao governo do ex-presidente: a leitura quase exclusiva apenas de matérias "que convém", ou seja, notícias positivas da administração respectiva enquanto as negativas são ignoradas ou mesmo descartadas.


O artigo da The Economist não chega a acrescentar muito sobre o noticiário nacional, porém compartilhei mais a título de curiosidade quanto "ao que chega do Brasil no mundo exterior".


Essa matéria talvez tenha mais problemas do que benefícios (por exemplo, o basear-se num estudo que sugeriu que a diferença salarial entre homens e mulheres fica entre 10% a 20% mesmo quando levado alguns detalhes em consideração enquanto pesquisas mais precisas já mostraram que essa diferença cai pra 1% quando um maior número desses detalhes são considerados), porém achei válida a observação que parte da discrepância salarial não seria culpa de alguns "empregadores machistas malvados", mas de fatores sistêmicos impostos por lei.




É interessante que dois dos primeiros casos mais problemáticos envolvendo ministros do novo governo estejam associados ao partido União Brasil, o descendente do PSL com o qual Jair Bolsonaro se elegeu à presidência e que concorreu a esse cargo em 2022 com altas críticas tanto ao ex-mandatário quanto ao atual.



A crítica de parte da direita quanto ao aumento dos impostos sobre os combustíveis parece ignorar que o mesmo é apenas um retorno (próximo) ao patamar que já era antes presente e que foi reduzido por Bolsonaro num contexto de corrida eleitoral com visível intenção eleitoreira via redução do índice de inflação.


Embora naturalmente haja uma incoerência/hipocrisia da parte do presidente Lula e seu partido em querer abandonar a lista tríplice para indicação da PGR após suas críticas a Bolsonaro (e que a ação em si é problemática), é importante notar a relevância do ex-presidente nessa questão. Afinal, o PT, com todos os seus defeitos, sempre respeitou a lista tríplice em seus mandatos anteriores apenas para acabar testemunhando Bolsonaro não fazendo o mesmo sem perder apoio político e ainda visivelmente se beneficiando da decisão (a questão "PGR engavetador" já mencionada). Assim, se Lula encaminhar mais um caso desses e acabarmos contemplando mais 4 anos de impunidade ao Executivo e seus aliados, podemos creditar parte da culpa tanto a Bolsonaro, que ensinou o "caminho das pedras" da impunidade ao atual partido, quanto aos bolsonaristas, que não deixaram de votar no ex-presidente apesar disso (e de tantas outras ações criticáveis do ex-governo).



De fato, se há uma decisão de Lula que seria totalmente compreensível seria a de escolher seu próprio advogado para um cargo no mesmo Supremo que poderá vir a julgá-lo e bem assim seus "companheiros" em casos futuros envolvendo corrupção e outros crimes. Resta saber se o Legislativo teria a decência de barrar essa indicação ou se o "toma-lá-dá-cá" com o "Centrão" e afins falará mais alto.

Demais poderes


Como comentei em minha publicação sobre as opiniões problemáticas de Monark que levaram ao seu "cancelamento", é uma questão de coerência que um país formalmente defensor dos direitos humanos e que já pune questões referentes ao nazismo também o faça com o marxismo.




Mundo



Geral


Embora o artigo anterior esteja longe de ser capaz de adequadamente "vencer" o debate sobre a legalização ou descriminalização do aborto, ele traz um ponto importante ao apontar para os problemas de linguagem que por vezes são usados em debates políticos.






Tenham um bom dia e até a próxima,

Martin G. B. Bittencourt


(Se gostou, não se esqueça de compartilhar!)

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