terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Reflexões sobre o futuro da economia brasileira e as possibilidades do governo Dilma


Olá a todos!


Quase desde que ressuscitei esse blog venho "pegando no pé" da política econômica do governo do PT, sobretudo nos últimos quatro ano de governo da Dilma, e não sem razão; creio que qualquer pessoa que é ao menos minimamente entendida de lições básicas de economia¹ e está por dentro de algumas das partes da "filosofia econômica" do PT e da nossa presidenta concordaria comigo neste aspecto - ainda que possa querer justificar o seu voto apontando para algum tipo de "compensação em outra área".

O fato é que, contrário ao muito do que a ex-candidata reeleita à presidência tenha tentado convencer, não apenas a economia brasileira está ruim, como também o principal fator por trás dessa situação é justamente as medidas econômicas adotadas pelo governo petista sobretudo nesses últimos quatro anos. A pergunta que nos resta fazer: e quais são as consequências?

Pagar a "conta dos outros" é normal na vida, mas isso
não torna mais aceitável pagar a conta de erros inaceitáveis!

E aqui jáz o grande problema: assim como numa empresa que, se mal administrada, trás problema para a vida daqueles que dela se beneficiam (não só clientes que desfrutam do produto como os próprios funcionários), o governo, se mal administrado, trás problema para os cidadãos correspondentes. Em outras palavras: o cidadão brasileiro é quem está para pagar a conta dos erros da administração petista - não muito diferente da conta que teve que pagar pelos erros cometidos por outras administrações passadas, como a militar.

No que diz respeito à isso, a EXAME publicou uma boa matéria comentando sobre as possíveis rotas da presidenta para tentar tirar o Brasil da sua atual situação econômica. Ao que tudo indica, o preço a ser pago pelos cidadãos é mais - sim, ainda mais! - impostos. Não que pagar altos impostos seja intrinsecamente ruim (vide Noruega e Suécia), mas num país onde estes são pouco eficientes - o "retorno sobre investimento" é relativamente baixo - ter mais impostos implica, necessariamente, em mais dinheiro desperdiçado. E é claro, não é apenas isso: é mais dinheiro que poderíamos estar gastando de acordo com os nossos desejos (investimentos, lazer) e, todavia, estaremos fazendo-o para corrigir os erros de alguém.

Para ler a reflexão da EXAME, clique aqui.

Aproveitando o post, também compartilho uma notícia do G1 quanto a um comentário de um blog do Financial Times quanto a atual meta de inflação brasileira (clique aqui).


Que o Senhor seja com vocês,

Momergil


¹: Onde por "lições básicas de economia" entende-se regras como "salvo exceções, nunca se gasta mais do que se ganha".

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sinta-se à vontade para comentar meus posts, lembrando que reservo-me o direito de excluir qualquer comentário realizado, especialmente se tiver afirmações inúteis, sem sentido ou demasiadamente ofensivas (não só para mim ou para o blog, mas para qualquer pessoa).